Já não são os mesmos
olhos. Nem tampouco se sabe qual sua cor!
Tatear as palavras já
não apetece a alma, agora tecida em retalhos e lucidez.
Outrora as palavras eram
luz, paixão, esperança, ou qualquer outra coisa assim, arrebatadora.
O
coração já não salta ao olhar! A estabilidade assusta, mas traz contornos de
amadurecência.
Olham-se as palavras,
olham-se sem se ver...
Para onde pode ter ido tudo o que antes estivera ali,
estampado?
Onde, de repente se punha o gosto por desnudar as letras, ou,
em
quais consoantes se escondem o afeto e o amor incondicional por costurar
diálogos?
Os
olhos carregam novo discurso, novo tom!
Os olhos carregados, aos poucos se
fecham à face apática e infeliz
de um falar frouxo e caduco de si.
Os olhos são
segredos de outros cantos, agora mudos, mas lisonjeiros.
Já estava sentindo falta de ler alguma coisa tua. Escreva mais!
ResponderExcluirMuito legal!!! O mundo precisa de mais poesias.
ResponderExcluirSe puder entra no meu blog e dá uma força lá tb
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