"O olhar do outro me invade e sou parte em parte de quem primeiro doou-me parte de si."
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
Caetité protesta!
Às 19:00 h deste domingo, a população caetiteense esteve mobilizada contra a entrada de material radioativo carregado por 9 comboios que se direcionavam para o território da Empresa Nuclear (INB) no município de Maniaçu. Uma barreira humana formada por cerca de três mil pessoas protestavam o valor da vida frente aos riscos que o material apresenta à população e trabalhadores da empresa. As cidades vizinhas de Lagoa Real e Periperi também se expressaram através de uma vigília na madrugada deste domingo para que os comboios não passassem por outras vias. O movimento conta com o apoio da Pastoral do Meio Ambiente, sindicato dos mineradores e outras entidades que estão à favor da qualidade de vida do povo. Após o desastre no Japão já passou da hora de nós brasileiros questionarmos a necessidade de produção de uma energia tão nociva às nossas vidas. Qual tecnologia é capaz de deter a fúria da natureza? Nossos irmãos orientais que nos respondam com maior precisão. A ciência já disponibiliza de diversos outros meios de produção de energia, dentre elas a eólica, que para o clima brasileiro é uma das mais favoráveis.
Em declaração o prefeito e autoridades da cidade afirmaram que não sabiam do transporte do material. Perguntamos: Se o prefeito não sabia, como a população foi a primeira a saber? E onde se encontram o respeito para com os caetiteenses ao enviar um material de alto risco sem comunicar sequer às autoridades locais? Boatos indicam que a mesma carga foi rejeitada em outras cidades do país, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro. E Caetité deve receber o "lixo" que os outros não são capazes de aceitar? Do que se trata o carregamento? E qual a finalidade da entrada desse produto, antes não realizado, para a empresa? Representantes da Indústria Nuclear Brasileira (INB) dizem se tratar de "yellow cake"(substância radioativa) e que veio para a cidade para ser empacotada e exportada, pois segundo os declarantes Caetité é a única cidade com tecnologia para tal procedimento. Pela primeira vez fomos surpreendidos com o transporte de tais produtos. A tecnologia daqui foi implantada quando que nós caetiteenses não sabemos? E antes de existir tecnologia aqui, onde ocorriam os procedimentos de empacotamento do yellow cake? As pessoas já não suportam mais o medo, a submissão ao bem material. Queremos o nosso bem de maior valor que nenhum dinheiro é capaz de suprir. Rogamos dignidade, respeito e humanização! Dizemos não ao "lixo atômico" porque amamos as nossas vidas! A população caetiteense pede a valorização da vida!
Em declaração o prefeito e autoridades da cidade afirmaram que não sabiam do transporte do material. Perguntamos: Se o prefeito não sabia, como a população foi a primeira a saber? E onde se encontram o respeito para com os caetiteenses ao enviar um material de alto risco sem comunicar sequer às autoridades locais? Boatos indicam que a mesma carga foi rejeitada em outras cidades do país, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro. E Caetité deve receber o "lixo" que os outros não são capazes de aceitar? Do que se trata o carregamento? E qual a finalidade da entrada desse produto, antes não realizado, para a empresa? Representantes da Indústria Nuclear Brasileira (INB) dizem se tratar de "yellow cake"(substância radioativa) e que veio para a cidade para ser empacotada e exportada, pois segundo os declarantes Caetité é a única cidade com tecnologia para tal procedimento. Pela primeira vez fomos surpreendidos com o transporte de tais produtos. A tecnologia daqui foi implantada quando que nós caetiteenses não sabemos? E antes de existir tecnologia aqui, onde ocorriam os procedimentos de empacotamento do yellow cake? As pessoas já não suportam mais o medo, a submissão ao bem material. Queremos o nosso bem de maior valor que nenhum dinheiro é capaz de suprir. Rogamos dignidade, respeito e humanização! Dizemos não ao "lixo atômico" porque amamos as nossas vidas! A população caetiteense pede a valorização da vida!
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Fé na vida
Quero escrever qualquer coisa!
Quero falar, quero sentir,
da morte à vida,
do gozo à dor,
e na mistura redescobri o amor.
E não seria o amor tudo isso?
O querer, o faltar, o agir?
E mais tantas outras,
no calar o calor do sentir?
Sei que amo a vida
e não sei mais amar sem viver,
e não sei mais viver sem amar,
e se vivo infeliz não sei ser.
Por que a felicidade se abriga
no silêncio de amar e sofrer.
Pois essa dor, desatina no peito,
é a resposta de quem sabe ver.
E crer na vida como ela é,
e crer que melhor há de ser,
quando o mundo sorrir na medida
que se chora a dor de viver!
Tenha fé meu irmão! Tenha fé!
Somos mais do que sabemos.
Tenha fé minha irmã! Tenha fé!
Podemos mais do que queremos.
Quero falar, quero sentir,
da morte à vida,
do gozo à dor,
e na mistura redescobri o amor.
E não seria o amor tudo isso?
O querer, o faltar, o agir?
E mais tantas outras,
no calar o calor do sentir?
Sei que amo a vida
e não sei mais amar sem viver,
e não sei mais viver sem amar,
e se vivo infeliz não sei ser.
Por que a felicidade se abriga
no silêncio de amar e sofrer.
Pois essa dor, desatina no peito,
é a resposta de quem sabe ver.
E crer na vida como ela é,
e crer que melhor há de ser,
quando o mundo sorrir na medida
que se chora a dor de viver!
Tenha fé meu irmão! Tenha fé!
Somos mais do que sabemos.
Tenha fé minha irmã! Tenha fé!
Podemos mais do que queremos.
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